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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Carta de Jesus

                                                   http://www.padrelucimar.com/15o-domingo-do-to-ciclo-b/


Quando você se levantava, hoje cedo, Eu o estive observando e esperando que você me falasse, mesmo que fossem apenas umas poucas palavras, perguntando a minha opinião, agradecendo-me por alguma coisa boa que tivesse acontecido com você ontem.

Mas notei que você estava muito ocupado, buscando a roupa adequada para vestir e ir ao trabalho. Continuei esperando você, enquanto corria pela casa, arrumando-se. Supus que você teria uns poucos minutos, para me dizer um "Oi!", mas você estava apressado demais.

Observei você, ainda, quando ia ao trabalho, e esperei pacientemente durante todo o dia. Com tantas atividades, suponho que você estaria ocupado demais para me dizer alguma coisa. "Ainda encontrará um tempinho para mim", pensei.

Depois, você ligou a TV. Esperei pacientemente. Enquanto você jantava, escutava as notícias, novamente esqueceu-se de falar comigo. Na hora de deitar, certamente, você estava muito cansado. Depois de dizer "Boa noite" à sua família, você caiu na cama e dormiu.

Não faz mal, porque talvez você não cai na conta de que sempre Estou aí para você. Tenho mais paciência do que você imagina. Também gostaria de lhe ensinar a ter paciência com os outros. Amo tanto você que espero, todos os dias, uma ORAÇÃO, um pensamento ou um pouco de gratidão do seu CORAÇÃO.

Bem. Vejo que você está se levantando, de novo. E, mais uma vez, esperarei sem outro motivo do que meu amor por você, aguardando sempre que, algum dia, você me dedique um tempinho.
Tenha, hoje, um bom dia. Seu amigo, Jesus.
 
Transcrito da revista ITAICI, março 2005, p. 96)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Atenção mensagem subliminar-Barbie




As mudanças advindas dos "novos tempos" tem interferido em muito no que diz respeito aos valores e costumes. O que antes era anormal, no presente, as vezes, passa despercebido. São imagens, desenhos animados, objetos e até "inocentes" brinquedos. 
A palavra subliminar significa  segundo o dicionário Aurélio: Diz-se de um estímulo que não é suficientemente intenso para que o indivíduo tome consciência dele, mas que, repetido, atua no sentido de alcançar um efeito desejado.
Algo chamou-me a atenção, inquietou-me. Fez-me lembrar de alguns casos televisionados e repercutidos pelo mundo. Estava tentando postar um vídeo quando atualizei a página, assustei-me com tamanha monstruosidade em uma figura postada por uma aluna. Inicialmente, fiquei pensativa e comentei: Que coisa horrível abençoada!( escrevi o nome dela para que percebesse o que comentei)
Depois pensei melhor e comentei novamente: Abençoada, você é inteligente, não precisa dar indiretas. Suas atitudes podem derrubar os que incomodam e os incômodos, basta lembrar do teu melhor amigo, Jesus!
Mais tarde  a irmã dessa aluna disse que ela estava chorando por minha causa. Antes de eu perguntar, falou-me o motivo: O comentário feito no post dela.
Eu pensei em deixar pra lá, mas graças a Deus, não deixei. Respondi,  justificando o porquê do meu comentário. Disse que a mãe delas sabia do que eu estava falando e me entenderia. 
 Tenho a plena certeza, essa pré adolescente  não tinha a mínima ideia do verdadeiro significado da imagem. 
Procurei na internet e achei outras parecidas. 
Pensei : O que leva uma pessoa a fazer esse tipo de obra tenebrosa,  o "artista" deve ter tido a intenção de mostrar o cotidiano das pessoas, os sentimento,como forma de alertar  o desejo de reação que não fazem (ou não era feito antes. Vemos nos telejornais as atrocidades) a cada situação; expressou esses desejos em fotos  a partir de cenas montadas com a boneca mais famosa do mundo " a Barbie". Creio que foi isso que chamou a atenção da menina (já que disse que não tinha uma intenção ruim ao fazer o post) uma boneca e suas mobilhas em um momento fora do comum...O que passaria despercebido se não houvesse uma analise. Porém, enganei-me. A artista começou esse trabalho por não gostar da boneca e o padrão de beleza que ela impõe. Em sua "obra", as bonecas aparecem rodeadas de sangue, estupro, suicídio, corpos espalhados, cabeças cortadas entre outras situações totalmente horríveis.
Quem nunca quis ter coisas da Barbie, seus acessórios, moveis...? É algo mágico para crianças e algumas pré adolescentes ou até mesmo para adultos. 
A história da boneca, deveras, trás um contexto intrigante. Inicialmente, foi uma boneca vendida junto a uma balança como modelo de corpo. Atualmente, ela continua sendo um modelo de padrões de beleza, porém, de forma mais contida, "oculta".
A questão aqui, meus irmãos, não é contar a história da boneca ou o que ela representa e sim advertir alguns feitos com a imagem dela e com outras coisas que chamem a atenção de nossos jovens e crianças. 
Por ser um brinquedo desejado por vários públicos, qualquer coisa que for feita com sua figura irá chamar a atenção. 
A pré adolescente que mencionei no início, postou uma imagem da boneca em uma cozinha dos sonhos para qualquer garota, com talheres, panelas, eletrodomésticos e moveis. comum se não analisado com detalhe. A Barbie tinha uma  bandeja na mão, em cima, uma cabeça cortada  servindo de prato para a comida colocada no lugar do que seria o cérebro e o resto do corpo ensanguentado dentro da geladeira com uma frase mais ou menos assim: "Para que quebrar o coração que é só um, quando podemos quebrar os ossos que são 206" Aqui estão algumas imagens que encontrei:
Essas são mais leves e revelão cenas de filme, ditadura da beleza, excesso de bebida...
porém as da "artista" são de arrepiar. Olhem e percebam os mínimos detalhes...Desde a reprodução do cenário com os objetos, que por sinal podem ser desejáveis por uma criança, a cena que representa.( postei umas menos pesadas, para terem uma ideia)


 Essas imagens passam uma mensagem, não de repugnância à boneca, como a criadora da obra justifica, mas  de serial killer. A frieza com que essa "artista" retrata cada cena, como se fosse algo normal, natural. E o pior é a colocação de crianças; o sorriso da boneca assusta. Sinceramente...
Essa é apenas uma das varias formas de passar mensagens de forma subliminar.
Iremos procurar, pesquisar mais sobre o assunto e postar no blog.
Queremos que os pais fiquem em alerta para o que acontece de forma " disfarçada" diante de seus olhos.
A paz de Jesus e o amor de Maria estejam com todos.






terça-feira, 4 de setembro de 2012

Tatuagem e Piercing

 
Padre Paulo Ricardo
Resposta Católica

 

 
 Uma prática sadomasoquista, uma profanação e dessacralização daquilo que é o templo de Deus!
 
 
 

A Bíblia

 
SETEMBRO: MÊS DA BÍBLIA

O QUE É A BÍBLIA?

·   A palavra "Bíblia" significa "livros" em grego.
·   A Bíblia é o livro mais lido, impresso e conhecido em todo o mundo.
·   A Bíblia está dividida em 2 partes:
Primeiro (Antigo) Testamento e
Novo (Segundo) Testamento.
·   A Bíblia é formada por 73 livros:
   46 livros no Primeiro Testamento e
   27 livros no Novo Testamento.
·   Através dos livros da Bíblia que recebem o nome de Evangelho, podemos conhecer as palavras, atos e milagres de Jesus. Evangelho quer dizer Boa Notícia.
·   A Bíblia levou quase 2.000 anos para ser escrita, e vários homens ajudaram a escrevê-la.
·   É importante sabermos que o autor verdadeiro é Deus, pois foi ele quem moveu e inspirou esses homens.


O QUE ENCONTRAMOS NA BÍBLIA?

No Primeiro Testamento está escrito sobre a criação do mundo: como foram criados a Terra, o mar, os animais e os seres humanos. Mostra o amor de Deus por tudo que Ele criou e, em especial por nós, pessoas humanas.
Há também a história de um casal, Abraão e sua mulher Sara. Abraão é chamado o patriarca do povo de Deus, pois todos nós, que fazemos parte dessa imensa família do Povo de Deus, somos descendentes de Abraão e Sara.
No Primeiro Testamento estão, também, a história de outras pessoas muito importantes, como Moisés, que foi escolhido por Deus para libertar o povo que estava escravo no Egito.
Há, ainda, a história dos profetas, homens que eram usados por Deus para mostrar às pessoas as coisas certas e erradas que elas faziam. Dentre esses profetas está Isaías que escreveu o nascimento de Jesus, muitos anos antes dele nascer.
O Novo Testamento conta a história mais importante de todos os tempos: a Vida de Jesus.
Quatro livros nos falam da vida de Jesus; de seus ensinamentos e milagres. Falam também de sua morte e de sua ressurreição: são os Evangelhos. Eles foram escritos por São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João.
No Novo Testamento encontramos, também, a história do início da Igreja, que está no livro dos "Atos dos Apóstolos". Há também, várias cartas escritas por São Paulo às comunidades cristãs daquela época, além de cartas de Tiago, Pedro, João, Judas e do livro do Apocalipse.


COMO PROCURAR E ENCONTRAR UMA CITAÇÃO BÍBLICA

As citações têm sempre a seguinte ordem: título do livro (abreviado), capítulo e versículo.
Ex: Jo 10,10 = lê-se assim: Evangelho de João, capítulo 10, versículo 10.
§ A vírgula ( , ) separa o capítulo do versículo:
   (Jo 6,50 = Evangelho de João, capítulo 6, versículo 50).
§ O ponto ( . ) indica um pulo entre os versículos. Neste caso lê-se o(s) número(s) que vem antes e depois do ponto:
   (Jo 1,3.9 = Evangelho de João, capítulo 1, versículos 3 e 9).
§ O traço ( - ) indica que devemos ler de um versículo até o outro:
  (Jo 17,20-26 = Evangelho de João, capítulo 17, versículos de 20 a 26);     
  também pode indicar uma seqüência de capítulos:
  (Jo 17,20-18,12 = Evangelho de João, do capítulo 17, versículo 20 até o    
  capítulo 18, versículo 12).
§ O ponto e vírgula ( ; ) separam uma citação de outra: Jo 1,5;16,14 = lê-se o versículo 5 do capítulo 1 e o versículo 14 do capítulo 16.
   ou um livro de outro: Jo 1,5;Mt 1,22 = neste caso, deve-se procurar as        
   duas citações pedidas, uma no Evangelho de João e outra no Evangelho 
   de Mateus.
§ Um esse ( s ) indica o versículo imediatamente posterior ao citado:
  Jo 1,5s = Evangelho de João, capítulo um, versículos cinco e seguinte, 6.  
  ou seja, Jo1,5s = Jo 1,5-6.
§ Dois esses (ss) indicam os versículos seguintes ao citado, até onde se fizer necessária a citação.
§ Às vezes encontramos um a, ou b, ou ainda um c depois da citação do versículo. EX: Jo 1,18a = lê-se a primeira parte do versículo dezoito. Quando a letra que vem logo depois da citação é b, deve-se ler a segunda parte do versículo e quando é c, lê-se a terceira parte do versículo (isso acontece porque um versículo pode ser formado por uma, duas ou até três frases).
§ Quando o livro tem um só capítulo, omite-se a indicação do capítulo, e cita-se só o versículo. Ex: Jd3 = Epístola de Judas, versículo três. Quando o livro tem mais de um capítulo, o numero que vem logo após a indicação do livro é a indicação do capitulo. Ex: Jo2 = deve-se ler todo o capítulo dois do Evangelho de João.

Portanto, se lê:
 




Fonte: Pastoral Bíblico-Catequética Paróquia Nossa Senhora de Fátima Arquidiocese de Pouso Alegre


sábado, 1 de setembro de 2012

Bíblia Católica e Bíblia Protestante.

http://www.blogdolucasinfo.com/2012/01/biblia-catolica-e-biblia-evangelica.html


Prof. Felipe Aquino
 Esse artigo pode ser encontrado em http://www.pr.gonet.biz/kb_read.php?pref=htm&num=1327

A diferença entre a Bíblia católica e a protestante
Entenda por que a Bíblia dos protestantes tem menos livros

Demoraram alguns séculos para que a Igreja Católica chegasse à forma final da Bíblia, com os 73 livros como temos hoje. Em vários Concílios, ao longo da história, a Igreja, assistida pelo Espírito Santo (cf. Jo 16,12-13) estudou e definiu o Índice (cânon) da Bíblia; uma vez que nenhum de seus livros traz o seu Índice. Foi a Igreja Católica quem berçou a Bíblia. Garante-nos o Catecismo da Igreja
e o Concílio Vaticano II que: “Foi a Tradição apostólica que fez a Igreja discernir que escritos deviam
ser enumerados na lista dos Livros Sagrados” (Dei Verbum 8; CIC,120). Portanto, sem a Tradição da
Igreja não teríamos a Bíblia. Santo Agostinho dizia: “Eu não acreditaria no Evangelho, se a isso não me levasse a autoridade da Igreja Católica” (CIC,119).

E por que a Bíblia católica é diferente da protestante?
Esta tem apenas 66 livros porque Lutero e, principalmente os seus seguidores, rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14.
A razão disso vem de longe. No ano 100 da era cristã, os rabinos judeus se reuniram no Sínodo de Jâmnia (ou Jabnes), no sul da Palestina, a fim de definir a Bíblia Judaica. Isto porque nesta época começavam a surgir o Novo Testamento com os Evangelhos e as cartas dos Apóstolos, que os judeus não aceitaram. Nesse Sínodo, os rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia, o seguinte:

·         Deveria ter sido escrito na Terra Santa;
·         Escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego;
·         Escrito antes de Esdras (455-428 a.C.);
·         Sem contradição com a Torá ou lei de Moisés.

Esses critérios eram puramente nacionalistas, mais do que religiosos, fruto do retorno do exílio da
Babilônia em 537aC. Por esses critérios não foram aceitos na Bíblia judaica da Palestina os livros que hoje não constam na Bíblia protestante, citados anteriormente. Mas a Igreja católica, desde os Apóstolos, usou a Bíblia completa. Em Alexandria no Egito, cerca de 200 anos antes de Cristo, já havia uma influente colônia de judeus, vivendo em terra estrangeira e falando o grego. O rei do Egito, Ptolomeu, queria ter todos os livros conhecidos na famosa biblioteca de Alexandria; então mandou buscar 70 sábios judeus, rabinos, para traduzirem os Livros Sagrados hebraicos para o grego, entre os anos 250 e 100 a.C, antes do Sínodo de Jâmnia (100 d.C). Surgiu, assim, a versão grega chamada Alexandrina ou dos Setenta, que a Igreja Católica sempre seguiu. Essa versão dos Setenta, incluiu os livros que os judeus de Jâmnia, por critérios nacionalistas, rejeitaram.

 Havia, dessa forma, no início do Cristianismo, duas Bíblias judaicas: a da Palestina (restrita) e a Alexandrina (completa – Versão dos LXX). Os Apóstolos e Evangelistas optaram pela Bíblia completa dos Setenta (Alexandrina), considerando inspirados (canônicos) os livros rejeitados em Jâmnia. Ao escreverem o Novo Testamento, utilizaram o Antigo Testamento, na forma da tradução grega de Alexandria, mesmo quando esta era diferente do texto hebraico. O texto grego “dos Setenta” tornou-se comum entre os cristãos; e portanto, o cânon completo, incluindo os sete livros e os fragmentos de Ester e Daniel, passaram para o uso dos cristãos. Das 350 citações do Antigo Testamento que há no Novo, 300 são tiradas da Versão dos Setenta, o que mostra o uso da Bíblia completa pelos Apóstolos. Verificamos também que nos livros do Novo Testamento há citações dos livros que os judeus nacionalistas da Palestina rejeitaram.
Por exemplo: Rom 1,12-32 se refere a Sb 13,1-9; Rom 13,1 a Sb 6,3; Mt 27,43 a Sb 2, 13.18; Tg 1,19 a Eclo 5,11; Mt 11,29s a Eclo 51,23-30; Hb 11,34 a 2 Mac 6,18; 7,42; Ap 8,2 a Tb 12,15. Nos séculos II a IV, houve dúvidas na Igreja sobre os sete livros por causa da dificuldade do diálogo com os judeus.

Mas a Igreja, ficou com a Bíblia completa da Versão dos Setenta, incluindo os sete livros. Após a Reforma Protestante, Lutero e seus seguidores rejeitaram os sete livros já citados. É importante saber também que muitos outros livros, que todos os cristãos têm como canônicos, não são citados nem mesmo implicitamente no Novo Testamento. Por exemplo: Eclesiastes, Ester, Cântico dos Cânticos, Esdras, Neemias, Abdias, Naum, Rute. Outro fato importantíssimo é que nos mais antigos escritos dos santos Padres da Igreja (patrística) os livros rejeitados pelos protestantes (deuterocanônicos) são citados como Sagrada Escritura.

 Assim, São Clemente de Roma, o quarto Papa da Igreja, no ano de 95 escreveu a Carta aos Coríntios,citando Judite, Sabedoria, fragmentos de Daniel, Tobias e Eclesiástico; livros rejeitados pelos protestantes. Ora, será que o Papa S. Clemente se enganou, e com ele a Igreja? É claro que não. Da mesma forma, o conhecido Pastor de Hermas, no ano 140, faz amplo uso de Eclesiástico, e de Macabeus II; Santo Hipólito (†234), comenta o Livro de Daniel com os fragmentos deuterocanônicos rejeitados pelos protestantes, e cita como Sagrada Escritura Sabedoria, Baruc, Tobias, 1 e 2 Macabeus. Fica assim, muito claro, que a Sagrada Tradição da Igreja e o Sagrado Magistério sempre confirmaram os livros deuterocanônicos como inspirados pelo Espírito Santo.

Vários Concílios confirmaram isto: os Concílios regionais de Hipona (ano 393); Cartago II (397), Cartago IV (419), Trulos (692). Principalmente os Concílios ecumênicos de Florença (1442), Trento
1546) e Vaticano I (1870) confirmaram a escolha. No século XVI, Martinho Lutero (1483-1546) para contestar a Igreja, e para facilitar a defesa das suas teses, adotou o cânon da Palestina e deixou de lado os sete livros conhecidos, com os fragmentos de Esdras e Daniel.
Lutero, quando estava preso em Wittenberg, ao traduzir a Bíblia do latim para o alemão, traduziu também os sete livros (deuterocanônicos) na sua edição de 1534, e as Sociedades Bíblicas protestantes, até o século XIX incluíam os sete livros nas edições da Bíblia. Neste fato fundamental
para a vida da Igreja (a Bíblia completa) vemos a importância da Tradição da Igreja, que nos legou a
Bíblia como a temos hoje.

 Disse o último Concílio: “Pela Tradição torna-se conhecido à Igreja o Cânon completo dos livros sagrados e as próprias Sagradas Escrituras são nelas cada vez mais profundamente compreendidas e
se fazem sem cessar, atuantes.” (DV,8). Se negarmos o valor indispensável da Igreja Católica e de sua Sagrada Tradição, negaremos a autenticidade da própria Bíblia. Note que os seguidores de Lutero não acrescentaram nenhum livro na Bíblia, o que mostra que aceitaram o discernimento da Igreja Católica desde o primeiro século ao definir o Índice da Bíblia.

É interessante notar que o Papa São Dâmaso (366-384), no século IV, pediu a S. Jerônimo que fizesse uma revisão das muitas traduções latinas que havia da Bíblia, o que gerava certas confusões entre os cristãos. São Jerônimo revisou o texto grego do Novo Testamento e traduziu do hebraico o Antigo Testamento, dando origem ao texto latino chamado de Vulgata, usado até hoje.