Maria! Como têm se encontrado escritos
sobre essa mulher!
As demonstrações de afeto, gratidão, as
consagrações á tão venerável ser, são, deveras, uma realidade concreta na
igreja Católica. Porém e infelizmente, existem irmãos que não entenderam ainda
o por que disto acontecer, assim acabam proferindo
palavras ríspidas e duras.com certeza você já deve ter escutado algo
desse tipo:
Nós só temos o nosso Senhor, não temos
nossa senhora...
·
Católicos têm dois deuses, Maria é um
deles...
·
Maria não é digna...
·
Maria é como qualquer outra mulher,
Deus poderia ter escolhido outra...
Para começarmos, vamos às escrituras:
"Ave Cheia de
Graça, o Senhor é contigo ( Lc 1,28)" saudação do anjo Gabriel a virgem... "Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o Fruto do teu ventre
(Lc 1,42)" Saudação de Isabel a sua prima,
Maria, ao vê-la em sua casa...“De
hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.” (Lc 1, 48) palavras de Maria ao saber que iria dar a luz
ao filho de Deus.
Vamos pôr em ilustração, ou melhor, em
um senso comum ao que definimos como mãe independente se de sangue ou
adotiva. Qual o papel de uma mãe? O que essa faz ao longo dos
primeiros anos de vida de seu filho? Amamenta, educa, ama, doa sua
vida...E foi isso que Maria fez, amamentou, educou, amou o nosso Salvador. De
fato, Maria nada tem haver com a divindade de Jesus. Jesus se fez carne e
habitou entre nós por meio do ventre dela.
Acusação feita por alguns de nossos
irmãos protestantes "Adorarás
o Senhor teu Deus e só a Ele Servirás (Lc 4,8)
" Pois há um só Deus, e um só mediador
entre Deus e os homens, Jesus Cristo, Homem " (1 Tim 2,5).
Com toda certeza e base nas palavras de
Jesus, apenas adoramos e servimos a Deus, nosso Pai e Criador. À Maria,
admiramos por ter dito sim diante do que lhe poderia acontecer, confiou no Pai,
foi obediente, fez de sua vida a vontade de seu Criador. Tomamos a mãe de Jesus
como exemplo a ser seguido. Um exemplo de coragem, obediência, amor,
respeito e dedicação.
O próprio Jesus nos disse: " Eu Sou o Caminho a Verdade e a Vida,
ninguém vai ao Pai senão por Mim” (Jo 14,6).
“O que você pedirem em Meu nome, isso farei, para
que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14,13).
Maria cuida de nós, como cuidou de Jesus, com
dedicação, amor e carinho que só uma mãe pode dar. Olha por nós, como olhou
pelos noivos e sua família nas bodas de Caná. Faz-se presente em nossas vidas
como esteve presente em Pentecostes. Quem concede-nos a graça é Deus, Aquele que nos criou, sabe
quem somos, de onde viemos e para onde vamos... Maria é um modelo de discípulo no seguimento da palavra do
nosso Senhor! “Eis a escrava
do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38) “Maria, porém,
conservava todos esses fatos, e meditava sobre eles em seu coração” (Lc 2,19)
Como não bem dizer aquela que até mesmo
nas escrituras foi bem dita e encontrou graças diante dos olhos de Deus. A
primeira que comungou, o primeiro sacrário, a morada inicial na terra de Jesus,
nosso Senhor, foi o ventre de Maria, nossa mãe, e assim se fez pelas palavras
de Jesus: “Mulher, eis aí teu filho” (Jo
19,26), “Eis aí tua mãe” (Jo 19,27).
Maria é chamada mãe de Deus, por que Jesus se fez
carne por meio de seu ventre, ela é mãe do filho de Deus feito homem. Jesus é
homem por ter nascido de Maria e Deus por ter a natureza divina
Por tanto, Jesus é nosso Senhor, Deus, nosso Pai e
Criador, o Espírito Santo é nosso consolador
e a virgem Maria um exemplo de discipulado a ser seguido, respeitado e amado.
Rezemos juntos as palavras de Deus direcionadas a
virgem por meio do anjo Gabriel e de Isabel.
“Ave Maria, cheia de graça, o
Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do teu ventre, Jesus.
Santa Maria, mãe de Deus, rogai
por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte Amém”.
Esse
texto foi construído com base nas escrituras bíblica, nos escritos encontrados
nos endereços http://www.igrejasaocamilo.com.br/site/a-veneracao-a-maria-e-biblica-2/ , http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/215/ADORACAO-IDOLATRIA-OU-VENERACAO
e no livro Sou católico vivo minha fé p. 141.