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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

"Não idolatramos Maria"



Maria! Como têm se encontrado escritos sobre essa mulher!
As demonstrações de afeto, gratidão, as consagrações á tão venerável ser, são, deveras, uma realidade concreta na igreja Católica. Porém e infelizmente, existem irmãos que não entenderam ainda o por que disto acontecer, assim acabam proferindo palavras ríspidas e duras.com certeza você já deve ter escutado algo desse tipo:
Nós só temos o nosso Senhor, não temos nossa senhora...
·         Católicos têm dois deuses, Maria é um deles...
·         Maria não é digna...
·         Maria é como qualquer outra mulher, Deus poderia ter escolhido outra...
Para começarmos, vamos às escrituras:
"Ave Cheia de Graça, o Senhor é contigo ( Lc 1,28)" saudação do anjo Gabriel a virgem... "Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o Fruto do teu ventre (Lc 1,42)" Saudação de Isabel a sua prima, Maria, ao vê-la em sua casa...“De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.” (Lc 1, 48) palavras de Maria ao saber que iria dar a luz ao filho de Deus. 

Vamos pôr em ilustração, ou melhor, em um senso comum ao que definimos como mãe independente se de sangue ou adotiva. Qual o papel de uma mãe?  O que essa faz ao longo dos primeiros anos de vida de seu filho? Amamenta, educa, ama, doa sua vida...E foi isso que Maria fez, amamentou, educou, amou o nosso Salvador. De fato, Maria nada tem haver com a divindade de Jesus. Jesus se fez carne e habitou entre nós por meio do ventre dela. 

Acusação feita por alguns de nossos irmãos protestantes "Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele Servirás (Lc 4,8)
 " Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, Homem " (1 Tim 2,5).

Com toda certeza e base nas palavras de Jesus, apenas adoramos e servimos a Deus, nosso Pai e Criador. À Maria, admiramos por ter dito sim diante do que lhe poderia acontecer, confiou no Pai, foi obediente, fez de sua vida a vontade de seu Criador. Tomamos a mãe de Jesus como exemplo a ser seguido. Um exemplo de coragem, obediência, amor, respeito e dedicação.
O próprio Jesus nos disse: " Eu Sou o Caminho a Verdade e a Vida, ninguém vai ao Pai senão por Mim” (Jo 14,6).
 “O que você pedirem em Meu nome, isso farei, para que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14,13).
Maria cuida de nós, como cuidou de Jesus, com dedicação, amor e carinho que só uma mãe pode dar. Olha por nós, como olhou pelos noivos e sua família nas bodas de Caná. Faz-se presente em nossas vidas como esteve presente em Pentecostes. Quem concede-nos a graça é Deus, Aquele que nos criou, sabe quem somos, de onde viemos e para onde vamos... Maria é um modelo de discípulo no seguimento da palavra do nosso Senhor! “Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38) “Maria, porém, conservava todos esses fatos, e meditava sobre eles em seu coração” (Lc 2,19)
Como não bem dizer aquela que até mesmo nas escrituras foi bem dita e encontrou graças diante dos olhos de Deus. A primeira que comungou, o primeiro sacrário, a morada inicial na terra de Jesus, nosso Senhor, foi o ventre de Maria, nossa mãe, e assim se fez pelas palavras de Jesus: “Mulher, eis aí teu filho” (Jo 19,26), “Eis aí tua mãe” (Jo 19,27).
Maria é chamada mãe de Deus, por que Jesus se fez carne por meio de seu ventre, ela é mãe do filho de Deus feito homem. Jesus é homem por ter nascido de Maria e Deus por ter a natureza divina
Por tanto, Jesus é nosso Senhor, Deus, nosso Pai e Criador, o Espírito Santo é nosso consolador e a virgem Maria um exemplo de discipulado a ser seguido, respeitado e amado.
Rezemos juntos as palavras de Deus direcionadas a virgem por meio do anjo Gabriel e de Isabel.
“Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre, Jesus.
Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte Amém”.

Esse texto foi construído com base nas escrituras bíblica, nos escritos encontrados nos endereços http://www.igrejasaocamilo.com.br/site/a-veneracao-a-maria-e-biblica-2/ , http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/215/ADORACAO-IDOLATRIA-OU-VENERACAO  e no livro Sou católico vivo minha fé p. 141.



sábado, 10 de novembro de 2012

Imaculada Conceição de Maria

Você Sabe o que é a imaculada Conceição da Vigem Maria?

              http://seja-adorado.blogspot.com.br/2010/12/imaculada-conceicao-de-maria-o-que.html


A Imaculada Conceição de Nossa Senhora é uma verdade de fé, que consiste na Graça que Deus a concedeu para ser a mãe do Salvador. Mas, que Graça é esta? Deus no momento da conceição da Virgem Maria, isto é, no momento quem a alma inocente se une ao corpo escravo do pecado, preservou-a da mácula, da mancha do Pecado Original. Nosso Senhor concedeu à Maria Santíssima este favor, não por seu merecimento, mas pelos privilégios de Nosso Senhor Jesus Cristo, dando então a ela uma Imaculada Conceição. "Ave, cheia de Graça" (Lc 1,28) - a saudação angélica mostra muito bem a Graça que Deus concedeu á Maria Santíssima. "Cheia de Graça" significa que a Virgem obtivera a graça que não existia, a graça perdida, a graça original, isto é, a Imaculada Conceição. A expressão "Cheia de Graça" em grego "Kecharitoménê", é empregada para designar a graça em seu sentido PLENO. A tradução em latim "Gratia Plena", isto é, "Graça Plena" é mais perfeita do que a portuguesa "Cheia de Graça". O Arcanjo falando à Virgem que ela achara graça diante de Deus diz: Maria, sois imaculada, e por isto serás a mãe do Salvador.
"O Senhor é Convosco" (Luc 1,28) - estas palavras angélicas, foram ditas antes da concepção pelo Espírito Santo, o que mostra que Deus está com a Nossa Senhora antes da encarnação do Verbo. E, onde está Deus não há pecado, ou seja, Maria não tinha o Pecado Original.
"Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação" (Hb 9,11) - aqui São Paulo se expressa sobre o ventre que concebeu o menino-Deus, e o compara com um tabernáculo perfeito. Lembremos que no Antigo Testamento, no tabernáculo existia o lugar chamado "Santo dos Santos" ou "Santíssimo Lugar", que tinha a presença de Deus. Este lugar era visitado pelo sacerdote um vez por ano, e se entrasse lá em pecado, morria fulminado pela presença santa do Senhor. Era comum que o sacerdote entrasse amarrado a uma corda, que era usada para que o povo o puxasse se tivesse morrido. Pois onde Deus está, pecado não há..( http://www.pr.gonet.biz/kb_read.php?pref=htm&num=1703 )
O credo na Imaculada Conceição da Virgem Maria consiste em que Deus, no momento da conceição da Virgem (união da alma com o corpo), impediu que sua alma (criada por Deus) fosse manchada pelo corpo, que possuía o germe corrompido do pecado original. Deus fez isso pelos méritos de Cristo, a fim de preparar o tabernáculo onde Cristo entraria e chegaria ao mundo.
O Testemunho de São Lucas
Uma das provas da imaculada conceição da Virgem Maria está na saudação do Anjo Gabriel. São Lucas, ao registrar que a Maria é “cheia de graça” utilizada a palavra grega “charitoo”, que é utilizada na Sagrada Escritura para designar a Graça no sentido pleno ou em toda sua plenitude.
Por esta razão, São Jerônimo, o maior especialista cristão nas línguas sagradas, no séc. IV ao traduzir as Escrituras para o latim (versão conhecida como Vulgata), traduziu a expressão grega como "gratia plena", que em português significa “graça plena”.
Que plenitude da Graça era essa que Maria alcançou? Era a Graça original, a Graça perdida no tempo em que a nossa natureza humana não estava sujeita ao pecado, mas caiu nele por livre escolha
Deus ao preservar a Virgem da transmissão do pecado original, a transforma em uma Nova Eva, Mãe da Igreja e dos Cristãos.
A Necessidade da Imaculada Conceição
O pecado é a ofensa a Deus, ele O entristece, desta forma, a Segunda Pessoa da Trindade não poderia ser concebido em um ventre sujeito ao pecado. Ora, quando recebemos alguém em nossa casa procuramos deixar a casa em ordem, limpa, para que nossos convidados se sintam bem, se sintam acolhidos. Devemos entender a imaculada conceição da Virgem como esta arrumação, providenciada pelo próprio Deus, pelos méritos de Cristo, para que Ele pudesse se encarnar.
Uma figura da Imaculada Conceição está no livro de Josué, onde lemos:
"Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar diante de vós o Jordão. Tomai doze homens, um de cada tribo de Israel. Logo que os sacerdotes que levam a arca de Javé, o Senhor de toda a terra, tiverem tocado com a planta dos seus pés as águas do Jordão, estas serão cortadas, e as águas que vêm de cima pararão, amontoando-se. O povo dobrou suas tendas e dispôs-se a passar o Jordão, tendo diante de si os sacerdotes que marchavam na frente do povo levando a arca. No momento em que os portadores da arca chegaram ao rio e os sacerdotes mergulharam os seus pés na beira do rio - o Jordão estava transbordante e inundava suas margens durante todo o tempo da ceifa -,as águas que vinham de cima detiveram-se e amontoaram-se em uma grande extensão, até perto de Adom, localidade situada nas proximidades de Sartã; e as águas que desciam para o mar da planície, o mar Salgado, foram completamente separadas. O povo atravessou defronte de Jericó" (Js 3,11-16) (grifos meus).
Da mesma forma como nos tempos de Josué, o Senhor impediu que as águas do Jordão tocassem a Arca da Aliança, o Senhor também impediu que as torrentes do pecado original tocassem a alma da Virgem no momento de sua conceição, com o fim único de preparar o tabernáculo pelo qual Cristo viria.
Por isso o escritor sagrado deixou registrado: "Porém, já veio Cristo, Sumo Sacerdote dos bens vindouros. E através de um tabernáculo mais excelente e mais perfeito, não construído por mãos humanas (isto é, não deste mundo)" (Hb 9,11) (grifos meus).Se a Virgem não fosse preparada para ser a Mãe do Salvador, ela de forma alguma seria "um tabernáculo mais excelente e mais perfeito ". (http://www.pr.gonet.biz/kb_read.php?pref=htm&num=1830
Texto retirado de: .( http://www.pr.gonet.biz/kb_read.php?pref=htm&num=1703 ), (http://www.pr.gonet.biz/kb_read.php?pref=htm&num=1830

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Ano Litúrgico



O Ano Litúrgico é o “Calendário religioso”. Contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Não coincide com o ano civil, que começa no dia primeiro de janeiro e termina no dia 31 de dezembro. O Ano Litúrgico começa e termina quatro semanas antes do Natal. Tem como base as fases da lua. Compõe-se de dois grandes ciclos: o Natal e a Páscoa. São como dois pólos em torno dos quais gira todo o Ano Litúrgico.

O Natal tem um tempo de preparação, que é o Advento; e a Páscoa tem também um tempo de preparação, que é a Quaresma. Ao lado do Natal e da Páscoa está um período longo, de 34 semanas, chamado Tempo Comum. O Ano Litúrgico começa com o Primeiro Domingo do Advento e termina com o último sábado do Tempo Comum, que é na véspera do Primeiro Domingo do Advento. A seqüência dos diversos “tempos” do Ano Litúrgico é a seguinte:

CICLO DO NATAL
ADVENTO

(Advento: Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus.)
Início: 4 domingos antes do Natal
Término: 24 de dezembro à tarde
Espiritualidade: Esperança e purificação da vida
Ensinamento: Anúncio da vinda do Messias
Cor: Roxa
NATAL
(Natal: 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador.)
Início: 25 de dezembro
Término: Na festa do Batismo de Jesus
Espiritualidade: Fé, alegria e acolhimento.
Ensinamento: O filho de Deus se fez Homem
Cor: Branca
TEMPO COMUM
1ª PARTE
(1ª parte: Começa após o batismo de Jesus e acaba na terça antes da quarta-feira de Cinzas.)
Início: 2ª feira após o Batismo de Jesus
Término: Véspera da Quarta-feira das Cinzas
Espiritualidade: Esperança e escuta da Palavra
Ensinamento: Anúncio do Reino de Deus
Cor: Verde
2ª PARTE
(2ª parte: Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento.) 
Início: Segunda-feira após o Pentecostes
Término: Véspera do 1º Domingo do Advento
Espiritualidade: Vivência do Reino de Deus
Ensinamento: Os Cristãos são o sinais do Reino
Cor: Verde
CICLO DA PÁSCOA
QUARESMA

Quaresma: Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da semana santa. Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas em que nos preparamos para a Páscoa.
Não se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor.
Início: Quarta-Feira das Cinzas
Término: Quarta-feira da Semana Santa
Espiritualidade: Penitência e conversão
Ensinamento: A misericórdia de Deus
Cor: Roxa
PÁSCOA
Páscoa: Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia e do sacerdote. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra.
No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes. (Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito.) 
Início: Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal)
Término: No Pentecostes
Espiritualidade: Alegria em Cristo Ressuscitado
Ensinamento: Ressurreição e vida eterna
Cor: Branca
Importante:
Ao todo são 34 semanas. É um período sem grandes acontecimentos. É um tempo que nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus.
"O Tempo comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino." (CNBB - Documento 43, 132).

Texto retirado de: http://www.catequisar.com.br/texto/catequese/coroinha/apostilas/01/05.htm

sábado, 3 de novembro de 2012

Solenidade de Todos os Santos





                                   https://www.youtube.com/watch?v=6aeqwMnKong
Solenidade de TODOS OS SANTOS
O Caminho da Glória

Jesus crucificado é o “pobre em espírito” por excelência. Ao esvaziar a si mesmo ( cf. Fil 2) e ser exaltado, Nosso Senhor nos ensina que o caminho da Glória é “para baixo”. Como mendigos da misericórdia divina, os Santos viveram a total confiança naquele que hoje os acolhe na Pátria celeste.

Nesta domingo celebramos a festa de TODOS OS SANTOS.
É importante lembrar que a Igreja é uma realidade muito mais celeste do que terrestre.
Muitas pessoas gostam de ver o lado negativo, os pecados e erros cometidos por gente da Igreja. Entretanto a grande história da Igreja verdadeira que merece ser contada é a história dos santos.
Ao contar a história de um exército não se conta a história dos traidores, mas de seus heróis.

Nós todos somos chamados à santidade para participar da glória de Deus no céu.
Mas qual o caminho e a escala?
Há uma diferença entre ser santo no céu e ser santo na terra. O santo no céu não busca, nem tem a alma em perigo, já tendo encontrado seu lugar na pátria celeste.
Mas para nós a santidade é uma luta, é o dia a dia na luta pela fidelidade a Deus.
Santidade no céu é glória. Santidade na terra é santificação, é luta, estamos na igreja militante. No céu, estão na igreja triunfante.

Queremos celebrar neste domingo a alegria de que um dia estaremos no céu e de que numerosos de nossos irmãos já lá estão, os bem-aventurados, algo mais que uma simples alegria, mas alcançaram a felicidade.
E o que alcança a felicidade? O sumo bem, Deus, o bem acima de todos os outros bens, a maior de todas as felicidades, a bem-aventurança. Como chegar lá?

No sermão da montanha Jesus anuncia as bem-aventuranças.
E a primeira delas é a que resume todas elas. 'Bem-aventurados os pobres em espírito porque deles é o reino dos céus'.
E o que quer dizer pobre em espírito?
No grego do novo testamento, a palavra usada para falar de pobre poderia ser traduzida por 'mendigo'.
Pobre em grego seria o que vive de forma frugal, mas não é totalmente miserável. A palavra que Jesus usa refere-se ao que vive da misericórdia dos outros, que não tem absolutamente nada.
Ou seja, os pobres de espírito são as pessoas que sabem que nada podem sem Deus.
A palavra grega significa aquele que vive agachado, abaixado. E como vive o mendigo? Fica na calçada, de pires na mão, encurvado, esperando a misericórdia. O pobre espera pelo fruto do seu trabalho, mesmo que pouco. Já o mendigo não espera nada, pois nada lhe é devido.

Nós sabemos que nossos méritos ou obras não são capazes de alcançar a salvação. Estamos portanto na situação do mendigo.
Tudo o que fazemos é uma forma de dizer: 'meu Deus, quero colaborar com minha salvação'. E confiamos que Deus nos dará sua graça conforme suas promessas por amor, não conforme o que fazemos.
Nós devemos ter essa atitude diante de Deus: confiança.
O caminho que os santos seguiram é o mesmo caminho que Jesus seguiu. Ele se esvaziou a si mesmo fazendo-se humilde e obediente até a morte na cruz. Jesus na cruz é o pobre em espírito, totalmente confiante e dócil com relação a Deus.

Em Jesus Deus reina completamente.
O caminho para a glória é esse abaixamento, como um mendigo diante de Deus, completamente dependente Dele. Para que Deus reine é necessário que nós destronemos a soberba de nosso coração.
Os santos aqui na terra foram todos pobres em espíritos, mendigos de Deus e a desproporção entre o que fizeram e a graça que receberam é imensa, não altera em nada sua situação de mendicância. Foram agraciados muito mais do que mereceram.

N.Sra é modelo dessa pobreza em espírito. Para ela estar cheia de garça, ela precisou se esvaziar de si mesma.
A mais perfeita de todas as criaturas foi a que mais se rebaixou e confiou em Deus.

Fonte: site Christo Nihil Praeponere
Retirado de: http://www.pr.gonet.biz/kb_read.php?pref=htm&num=1215